quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESTÃO MELHORANDO

Quero parabenizar a todas as quatro salas em que estou ministrando as aulas, na EMEFEM RUI BARBOSA ,   nas ultimas quatro semanas, você deram uma trégua e melhoraram a disciplina, quem sai ganhando com tudo isso são vocês mesmos, professor tem a função de ensinar, corrigir atividades, transmitir o conteúdo com aprendizagem, o que passar disso aí chama-se desvio de função. Em outras palavras, vocês já estão ficando adultos, devem caminhar com suas próprias pernas, porque o tempo da aquarela já passou...buscar novos desafios, entre eles, aprender de verdade e não copiar para receber conceitos.
ALDO    

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

a carta argumentativa

Carta Argumentativa
Carta Argumentativa


Com o advento da internet e dos recursos tecnológicos de uma maneira geral, a forma de comunicação entre as pessoas mudou consideravelmente. Antigamente, era muito usual utilizar-se de cartas, telegramas, cartões postais para se comunicar com pessoas que ora encontravam-se distantes.

Atualmente existe e-mail, MSN, ORKUT, e tantos outros que possibilitam a comunicação em tempo real. Entretanto, a carta argumentativa ainda continua sendo um veículo de comunicação muito importante e muito requisitado nos concursos e provas de vestibulares.

Para entendermos sobre a sua parte estrutural, é importante lembrarmos que, como o próprio diz, nos lembra a questão de exposição de ideias, ou seja, o emissor deve persuadir o interlocutor através do seu ponto de vista sobre determinado assunto. E logo, a linguagem deverá ser clara, coesa e objetiva.
A única diferença é que na carta há uma interlocução explícita, ou seja, ela é destinada a um ou mais destinatários de forma específica.
O grau de formalidade dependerá do nível de intimidade estabelecido entre os interlocutores.

Para entendermos melhor esse processo é necessário fazer a distinção entre uma carta destinada ao prefeito de sua cidade requisitando melhorias no setor de pavimentação das ruas, e uma ao presidente de seu bairro, sugerindo melhoria na qualidade do som durante as reuniões.
Neste caso, fica evidente o grau de formalismo.

Vejamos agora um exemplo deste gênero textual, que é a carta, em uma crônica de Moacyr Scliar:
(Nome da cidade e data)
(O vocativo, ou seja, a pessoa a quem é endereçada a carta)

PREZADOS SENHORES,

Uns amigos me falaram que os senhores estão para destruir 45 mil pares de tênis falsificados com a marca Nike e que, para esse fim, uma máquina especial já teria até sido adquirida. A razão desta cartinha é um pedido. Um pedido muito urgente.
Antes de mais nada, devo dizer aos senhores que nada tenho contra a destruição de tênis, ou de bonecas Barbie, ou de qualquer coisa que tenha sido pirateada. Afinal, a marca é dos senhores, e quem usa essa marca indevidamente sabe que está correndo um risco. Destruam, portanto. Com a máquina, sem a máquina, destruam. Destruir é um direito dos senhores.
Mas, por favor, reservem um par, um único par desses tênis que serão destruídos para este que vos escreve. Este pedido é motivado por duas razões: em primeiro lugar, sou um grande admirador da marca Nike, mesmo falsificada. Aliás, estive olhando os tênis pirateados e devo confessar que não vi grande diferença deles para os verdadeiros.
Em segundo lugar, e isto é o mais importante, sou pobre, pobre e ignorante. Quem está escrevendo esta carta para mim é um vizinho, homem bondoso. Ele vai inclusive colocá-la no correio, porque eu não tenho dinheiro para o selo. Nem dinheiro para selo, nem para qualquer outra coisa: sou pobre como um rato. Mas a pobreza não impede de sonhar, e eu sempre sonhei com um tênis Nike. Os senhores não têm ideia de como isso será importante para mim. Meus amigos, por exemplo, vão me olhar de outra maneira se eu aparecer de Nike. Eu direi, naturalmente, que foi presente (não quero que pensem que andei roubando), mas sei que a admiração deles não diminuirá: afinal, quem pode receber um Nike de presente pode receber muitas outras coisas. Verão que não sou o coitado que pareço.
Uma última ponderação: a mim não importa que o tênis seja falsificado, que ele leve a marca Nike sem ser Nike. Porque, vejam, tudo em minha vida é assim. Moro num barraco que não pode ser chamado de casa, mas, para todos os efeitos, chamo-o de casa.
Uso a camiseta de uma universidade americana, com dizeres em inglês, que não entendo, mas nunca estive nem sequer perto da universidade – é uma camiseta que encontrei no lixo. E assim por diante.
Mandem-me, por favor, um tênis. Pode ser tamanho grande, embora eu tenha pé pequeno. Não me desagradaria nada fingir que tenho pé grande. Dá à pessoa uma certa importância. E depois, quanto maior o tênis, mais visível ele é. E, como diz o meu vizinho aqui, visibilidade é tudo na vida.

Atenciosamente – (despedida formal)
(O nome do emissor, isto é, a pessoa que enviou a carta)

(Moacyr Scliar, cronista da Folha de S. Paulo, 14/8/2000).

a carta argumentativa

Carta Argumentativa
Carta Argumentativa


Com o advento da internet e dos recursos tecnológicos de uma maneira geral, a forma de comunicação entre as pessoas mudou consideravelmente. Antigamente, era muito usual utilizar-se de cartas, telegramas, cartões postais para se comunicar com pessoas que ora encontravam-se distantes.

Atualmente existe e-mail, MSN, ORKUT, e tantos outros que possibilitam a comunicação em tempo real. Entretanto, a carta argumentativa ainda continua sendo um veículo de comunicação muito importante e muito requisitado nos concursos e provas de vestibulares.

Para entendermos sobre a sua parte estrutural, é importante lembrarmos que, como o próprio diz, nos lembra a questão de exposição de ideias, ou seja, o emissor deve persuadir o interlocutor através do seu ponto de vista sobre determinado assunto. E logo, a linguagem deverá ser clara, coesa e objetiva.
A única diferença é que na carta há uma interlocução explícita, ou seja, ela é destinada a um ou mais destinatários de forma específica.
O grau de formalidade dependerá do nível de intimidade estabelecido entre os interlocutores.

Para entendermos melhor esse processo é necessário fazer a distinção entre uma carta destinada ao prefeito de sua cidade requisitando melhorias no setor de pavimentação das ruas, e uma ao presidente de seu bairro, sugerindo melhoria na qualidade do som durante as reuniões.
Neste caso, fica evidente o grau de formalismo.

Vejamos agora um exemplo deste gênero textual, que é a carta, em uma crônica de Moacyr Scliar:
(Nome da cidade e data)
(O vocativo, ou seja, a pessoa a quem é endereçada a carta)

PREZADOS SENHORES,

Uns amigos me falaram que os senhores estão para destruir 45 mil pares de tênis falsificados com a marca Nike e que, para esse fim, uma máquina especial já teria até sido adquirida. A razão desta cartinha é um pedido. Um pedido muito urgente.
Antes de mais nada, devo dizer aos senhores que nada tenho contra a destruição de tênis, ou de bonecas Barbie, ou de qualquer coisa que tenha sido pirateada. Afinal, a marca é dos senhores, e quem usa essa marca indevidamente sabe que está correndo um risco. Destruam, portanto. Com a máquina, sem a máquina, destruam. Destruir é um direito dos senhores.
Mas, por favor, reservem um par, um único par desses tênis que serão destruídos para este que vos escreve. Este pedido é motivado por duas razões: em primeiro lugar, sou um grande admirador da marca Nike, mesmo falsificada. Aliás, estive olhando os tênis pirateados e devo confessar que não vi grande diferença deles para os verdadeiros.
Em segundo lugar, e isto é o mais importante, sou pobre, pobre e ignorante. Quem está escrevendo esta carta para mim é um vizinho, homem bondoso. Ele vai inclusive colocá-la no correio, porque eu não tenho dinheiro para o selo. Nem dinheiro para selo, nem para qualquer outra coisa: sou pobre como um rato. Mas a pobreza não impede de sonhar, e eu sempre sonhei com um tênis Nike. Os senhores não têm ideia de como isso será importante para mim. Meus amigos, por exemplo, vão me olhar de outra maneira se eu aparecer de Nike. Eu direi, naturalmente, que foi presente (não quero que pensem que andei roubando), mas sei que a admiração deles não diminuirá: afinal, quem pode receber um Nike de presente pode receber muitas outras coisas. Verão que não sou o coitado que pareço.
Uma última ponderação: a mim não importa que o tênis seja falsificado, que ele leve a marca Nike sem ser Nike. Porque, vejam, tudo em minha vida é assim. Moro num barraco que não pode ser chamado de casa, mas, para todos os efeitos, chamo-o de casa.
Uso a camiseta de uma universidade americana, com dizeres em inglês, que não entendo, mas nunca estive nem sequer perto da universidade – é uma camiseta que encontrei no lixo. E assim por diante.
Mandem-me, por favor, um tênis. Pode ser tamanho grande, embora eu tenha pé pequeno. Não me desagradaria nada fingir que tenho pé grande. Dá à pessoa uma certa importância. E depois, quanto maior o tênis, mais visível ele é. E, como diz o meu vizinho aqui, visibilidade é tudo na vida.

Atenciosamente – (despedida formal)
(O nome do emissor, isto é, a pessoa que enviou a carta)

(Moacyr Scliar, cronista da Folha de S. Paulo, 14/8/2000).

domingo, 9 de outubro de 2011

GÊNEROS TEXTUAIS

Introdução
Não é incomum, principalmente hoje em dia, conhecer alguém que goste de quadrinhos. Facilmente, é comum que essas pessoas tenham desenvolvido o gosto pela leitura através de gibis, de música e quaisquer outros gêneros textuais que não os "padrões" que a escola utiliza para se trabalhar as competências lingüísticas, incluindo também os games e a Internet.
Levando isso em consideração estudos atuais sobre a textualidade e sua co-relação com a educação, como os feitos pelos sociointeracionistas, os quais nos chamam a atenção acerca da importância de se trabalhar os gêneros textuais na sala de aula, fazendo com que o aluno se aproprie do gênero trabalhado, contextualizando-o, habilitando-o a estar apto a trabalhar com diversos gêneros, favorecendo a leitura e a produção textual.
Por que trabalhar os GTs na sala de aula? Porque é um consenso que nos comuniquemos tecendo textos, porque ao ter um contato com o mundo extra escolar, é com esses exemplares de textos que os alunos se deparam e têm de se posicionar, criticamente, muitas vezes.
Com a demanda de novos gêneros, incluindo aqueles relacionados à Internet, o acesso à leitura está mais amplo. Tirinhas, objeto de estudo deste artigo, charges, chats[1], blogs[2], flogs[3] e fóruns, em geral, são fontes riquíssimas de prática de leitura, pois esses contêm histórias, opiniões, situações e discussões sobre o cotidiano, logo, mais passíveis de os discentes se interessarem e interagirem.
O ambiente web propicia aos internautas uma saudável, porém cautelosa, leitura do mundo, pois, como já dito, a WWW[4] contém vários ambientes onde os leitores podem encontrar interesses e até desinteresses. Esse último se refere à maneira como alguns sites se aproveitam da fragilidade virtual para expor material ilícito e preconceituoso.
O professor de línguas atento deve procurar materiais de interesse e se aproveitar do recurso da web para melhorar suas habilidades lingüísticas e selecionar aquelas que certamente servirão de incentivo à leitura por parte de seus alunos e trabalhá-las de maneira que a cognição e o ensino-aprendizagem de língua sejam prazerosos e proveitosos.
Mas o que fazer quando esse ambiente virtual não é comum a alunos cuja renda é baixa ou àqueles que só se deparam com os "desinteresses" da web? O que fazer quando o livro didático de português (LDP) é o único recurso existente?
Por  conta disto, faz-se necessário estudar os gêneros textuais..
Gêneros Textuais
Gêneros textuais são as diversidades de textos que encontramos em diversos ambientes de discurso na sociedade. Vários fatores sócio-culturais ajudam a identificar os gêneros, assim como a definir que gênero deve ser usado no momento mais adequado à situação, seja na oralidade, seja na escrita, seja no gestual.
Bakhtin, precursor da base teórica utilizada pelos estudiosos da temática, define gênero textual como um tipo relativamente estável de enunciado e aborda suas esferas de conteúdo, forma e estilo. Este enunciado refletiria as condições específicas e as finalidades das esferas da atividade humana que estão relacionadas com a utilização da língua. Essas esferas de atividades são múltiplas e cada uma delas nos remete a um ou mais gêneros textuais.Quanto mais uma esfera fica complexa, mais o gênero relacionado a ela torna-se complexo também.
Para Bakhtin os gêneros textuais podem ser primários (mais espontâneos) e secundários (menos espontâneos, portanto, mais elaborados). Para a tessitura de alguns gêneros, as condições de produção são diferentes, assim como a finalidade, o uso da língua-alvo e os sujeitos envolvidos na atividade de negociação em prol da interação, como é o caso do romance, por exemplo, que não raramente, traz dentro de si, gêneros textuais, cujas características funcionais se aproximam bastante de uma interação face a face, como um bilhete, uma carta para um amigo ou um poema feito sem planejamento prévio. É o caso da peça teatral, das palestras, só para termos um exemplo de gêneros secundários de duas modalidades diferentes do uso da língua: escrita e fala. Entretanto, recorramos ao próprio Bakhtin para uma distinção mais minuciosa sobre este fato:
Os gêneros primários, ao se tornarem componentes dos gêneros secundários, transformam-se dentro destes e adquirem uma característica particular: perdem sua relação imediata com a realidade existente e com a realidade dos enunciados alheios por exemplo, inseridas no romance, a réplica do diálogo cotidiano ou a carta, conservando sua forma e seu significado cotidiano apenas no plano do conteúdo do romance, só se integram à realidade existente através do romance considerando como um todo, ou seja, do romance concebido como fenômeno da vida literário-artística e não da vida cotidiana.(BAKHTIN, 1994, p. 281).
É importante salientar que Bakhtin chamou de gêneros do discurso e não necessariamente gênero textual.Este seria mais uma materialização daquele, entretanto, o que é um romance senão a materialização de discursos diversos denominados de gênero discursivo por Bakhtin e pelos seguidores da Análise de Discurso (AD) e de gênero textual pelos mais afeiçoados pela Lingüística de Texto (LT).
Na escola, os gêneros textuais deixam de ser ferramentas de comunicação e passam a ser objeto de estudo. Koch cita Schneuwly & Dolz, que identificam três maneiras de abordar o ensino da produção textual. O primeiro diz respeito ao domínio dos gêneros. Eles são estudados isoladamente e devem seguir uma seqüência que vai dos mais simples aos mais complexos. O segundo diz que a escola é o lugar onde os processos textuais são mais trabalhados. É lá que se aprende a escrever e a desenvolver todo o tipo de produção textual. Em último lugar, critica a escola dizendo que ela não se preocupa em levar o aluno ao domínio do gênero, tornando impossível pensar numa progressão, visto que há a necessidade de dominar situações dadas, e os alunos se preocupam em dominar as ferramentas necessárias para funcioná-las.
É importante observar que o surgimento de novos gêneros textuais nada mais é que uma adaptação dos gêneros já existentes às tecnologias encontradas atualmente, o que nos permite entender que o suporte assume um papel importante. O e-mail troca mensagens eletrônicas, mas as cartas já trocavam mensagens antes, só que utilizando um meio diferente. Esse fato nos leva a outra observação. A depender de onde o texto é inserido (suporte), ele será um ou outro gênero textual. Como vimos no caso da mensagem que, se enviada de forma eletrônica ou se enviada de forma usual, escrita em uma folha de papel, será e-mail ou carta. Outro exemplo é o scrap uma evolução digital do bilhete, criada e utilizada no Orkut[7] e a charge animada versão digital da charge.
Marcuschi, baseado nos estudos de Werlich, faz a definição de gênero e tipo textual mostrando a diferença e exemplificando os gêneros e os tipos textuais.
Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de maia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção. Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. (MARCUSCHI, 2002, p. 27).
As tirinhas
Dentre os gêneros textuais da web e do LDP, as tirinhas são freqüentemente procuradas por usuários que buscam o humor. Vários sites, blogs e flogs publicam tirinhas próprias ou divulgam tirinhas extraídas de sites oficiais. Já no LDP, devido às suas características de produção e distribuição, isso é mais enrijecido.

ATIVIDADE PARA O FERIADO

CAROS ALUNOS, NESTE FERIADÃO HÁ UM PRESENTE MARAVILHOSO, FAÇA A LEITURA DO DISCURSO DE STEVE JOBS E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:
Caros alunos, esta é minha homenagem a Steve Jobs, gostaria que vocês lessem o seu discurso e depois em 15 linhas fizessem uma reflexão a respeito do empresário , artista, engenheiro, morto na quarta-feira dia 05 de outubro. Vocês também vão se formar no ensino fundamental, que na minha opinião, é uma das mais importantes formaturas, por que é esta que abre a porta para as outras.
Segue  abaixo a transcrição. É longa mas vale a pena.

         Este é o texto do discurso de formatura feito por Steve Jobs, CEO da Apple Computer e dos Pixar Animation Studios, realizado em 12 de Junho de 2005.
         É uma honra estar com vocês hoje nessa formatura de uma das mais excelentes universidades do mundo. Eu nunca me formei na faculdade. Verdade seja dita, esta foi a vez na vida em que eu cheguei mais perto de uma formatura de faculdade. Hoje eu gostaria de contar pra vocês três histórias da minha vida. É isso. Não é grande coisa. Só três histórias.
        A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu deixei a Reed College depois dos primeiros 6 meses, mas então eu fiquei por lá  como um “drop-in” por outros 18 meses, coisa assim, antes de eu realmente sair. Então por que eu saí?

         Começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem e solteira estudante de faculdade, e ela decidiu me colocar para adoção. Ela achava muito fortemente que eu devia ser adotado por pessoas formadas, então tudo estava preparado pra que quando eu nascesse fosse adotado por um advogado e sua esposa. Exceto que quando eu apareci eles decidiram no último minuto que na verdade eles queriam uma garota. Então meus pais adotivos, que estavam numa lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite perguntando: “Nós temos um garoto ‘imprevisto’; vocês o querem?” Eles disseram: “É claro!” Minha mãe biológica mais tarde descobriu que minha mãe adotiva nunca se formou na faculdade e que meu pai adotivo nunca se formou no colégio (ensino médio). Ela se recusou a assinar os papéis finais da adoção. Ela só cedeu alguns meses depois quando meus pais adotivos prometeram que um dia eu iria para a faculdade.
           E 17 anos depois eu fui pra faculdade. Mas ingenuamente eu escolhi uma faculdade quase tão cara quanto Stanford, e todas as economias dos meus pais de classe operária estavam sendo gastas na minha educação superior. Depois de seis meses, eu não podia enxergar o valor daquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer com minha vida e nenhuma idéia de como a faculdade poderia me ajudar a descobrir. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais economizaram durante suas vidas inteiras. Então eu decidi sair e confiar que tudo ia acabar dando certo. Era bem assustador naquela época, mas olhando para trás, foi uma das melhores decisões que eu já tomei. Assim que eu saí eu pude parar de assistir as aulas obrigatórias que não me interessavam, e comecei a assistir as que pareciam interessantes.
         Nem tudo foi tão romântico. Eu não tinha um dormitório, então eu dormia no chão do quarto dos amigos; eu devolvia garrafas de coca-cola aos depósitos por 5 centavos pra poder comprar comida; e eu andava as 7 milhas (11,2 km) através da cidade toda noite de domingo pra pegar uma boa refeição semanal no templo Hare Krishna. Eu amava aquilo. E muito do que eu encontrei seguindo minha curiosidade e intuição se mostrou de valor incalculável mais tarde. Deixe-me dar um exemplo:
         A Reed College naquele tempo oferecia quem sabe a melhor instrução sobre caligrafia no país. Por todo o campus, cada pôster, cada etiqueta em cada gaveta, apresentava uma bela caligrafia manual. Por eu ter saído e não ter que assistir as aulas normais, eu decidi tomar aulas de caligrafia para aprender a fazer aquilo. Eu aprendi sobre caracteres com e sem serifa, sobre a variação do espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna a grande tipografia grande. Era bonita, histórica, artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode capturar, e eu achei aquilo fascinante.
        Nada disso tinha sequer um lampejo de aplicação prática na minha vida. Mas dez anos depois, quando nós estávamos projetando o primeiro computador Macintosh, aquilo tudo voltou. E nós colocamos tudo no Mac. Foi o primeiro computador com uma tipografia bonita. Se eu nunca tivesse entrado naquele simples curso da faculdade, o Mac nunca teria múltiplos tamanhos de letra ou fontes proporcionalmente espaçadas. E como o Windows só copiou o Mac, provavelmente nenhum computador pessoal teria. Se eu nunca tivesse deixado a faculdade, eu nunca teria entrado na aula de caligrafia, e os computadores pessoais poderiam não ter a maravilhosa tipografia que eles têm. Claro que era impossível conectar os pontos olhando pra frente quando eu estava na faculdade. Mas ficou muito, muito claro olhando pra trás dez anos depois.
         De novo: você não pode conectar os pontos olhando adiante; você só pode conectá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos de algum jeito vão se conectar em seu futuro. Você tem que confiar em alguma coisa – seu intestino, destino, vida, karma, seja o que for. Essa idéia nunca me deixou cair, e fez toda a diferença na minha vida.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
          Eu fui sortudo – encontrei o que eu amava fazer cedo na vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Nós trabalhamos duro, e em 10 anos a Apple cresceu de apenas nós dois numa garagem até uma companhia de 2 bilhões de dólares com mais de 4000 empregados. Nós tínhamos acabado de lançar nossa maior criação – o Macintosh – um ano antes, e eu tinha acabado de fazer 30. E então eu fui demitido. Como você pode ser demitido de uma empresa que você começou? Bem, conforme a Apple cresceu nós contratamos alguém que eu achava muito talentoso para levar a empresa comigo, e no primeiro ano, mais ou menos, as coisas saíram bem. Mas então nossas visões do futuro começaram a divergir e eventualmente nós tivemos uma briga. Quando isso aconteceu, nosso Quadro de Diretores ficou do lado dele. Então aos 30 anos eu estava fora. E muito escandalosamente fora! O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta se foi, e isso me destruiu.
           Eu realmente não sabia o que fazer por alguns meses. Eu sentia que tinha falhado diante de toda a geração anterior de empreendedores – que eu deixei cair o bastão quando ele estava sendo passado a mim. Encontrei David Packard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter trabalhado tão mal. Eu era uma falência pública, e eu até pensei em fugir do vale (do silício). Mas algo começou a surgir lentamente em mim – eu ainda amava o que eu fazia. A série de eventos na Apple não tinha mudado isso nem um pouquinho. Eu fui rejeitado, mas eu ainda estava apaixonado. Então eu decidi recomeçar.
          Eu não via isso na hora, mas o fato é que ser demitido da Apple foi a melhor coisa que jamais poderia ter me acontecido. O peso de ser bem sucedido foi trocado pela leveza de ser um iniciante de novo, sem ter certeza de quase nada. Isso me libertou para entrar num dos períodos mais criativos da minha vida.
         Nos cinco anos seguintes, eu comecei uma empresa chamada NeXT, outra empresa chamada Pixar, e me apaixonei por uma magnífica mulher que se tornaria minha esposa. A Pixar criou o primeiro filme do mundo animado por computador, Toy Story, e hoje é o mais bem sucedido estúdio de animação do mundo. Numa memorável seqüência de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu retornei à Apple, e a tecnologia que nós desenvolvemos na NeXT está no coração da atual ressurreição da Apple. E Laurence e eu temos uma maravilhosa família juntos.
       Tenho toda a certeza de que nada disso teria acontecido se eu não fosse demitido da Apple. Foi um remédio de gosto amargo, mas acho que o paciente precisava dele. Às vezes a vida te bate na cabeça com um tijolo. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me manteve em ação foi o fato de que eu amava o que fazia. Você tem que achar o que você ama. E isso é tão verdade para o seu trabalho quanto é para seu companheiro. Seu trabalho vai ocupar uma grande parte da sua vida, e o único jeito de ficar verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita que é um belo trabalho. E o único jeito de fazer um belo trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não achou, continue procurando. Não fique sentado. De todo o coração, você vai saber quando encontrar. E, como qualquer grande relacionamento, só melhora mais e mais conforme os anos vão passando. Então continue procurando até achar. Não fique sentado.
    Minha terceira história é sobre a morte.
    Quando eu tinha 17 anos, eu li uma citação mais ou menos assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, algum dia provavelmente você vai acertar”. Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu tenho olhado no espelho cada manhã e perguntado a mim mesmo: “Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu ia querer fazer o que eu vou fazer hoje?” E sempre que a resposta foi “Não” por vários dias seguidos, eu soube que eu tinha que mudar alguma coisa.
      Lembrar que eu logo vou estar morto é a ferramenta mais importante que eu já encontrei pra me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Porque quase tudo – toda a expectativa exterior, todo o orgulho, todo o medo de dificuldades ou falhas – estas coisas simplesmente somem em face da morte, deixando apenas o que é realmente importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de achar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
     Mais ou menos há um ano eu recebi um diagnóstico de câncer. Eu fiz um exame às 7:30 da manhã, e ele mostrou claramente um tumor no meu pâncreas. E eu nem sabia o que era um pâncreas! Os médicos me disseram que era quase com certeza um tipo incurável de câncer, e que eu não devia esperar viver mais do que de três a seis meses. Meu médico me aconselhou a ir pra casa e botar meus negócios em ordem, o que no idioma dos médicos significa: prepare-se para morrer. Significa tentar dizer aos seus filhos tudo o que você pensou que teria os próximos 10 anos para lhes dizer, em apenas uns poucos meses. Significa ter certeza que tudo está no lugar para que seja tão fácil quanto possível para sua família. Significa dizer adeus.
        Eu fiquei com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, naquela noite eu tive uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio na minha garganta, através do meu estômago e dentro dos meus intestinos, colocaram uma agulha no meu pâncreas e pegaram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha esposa, que estava lá, me disse que quando eles viram as células no microscópio os médicos começaram a chorar porque descobriram que era uma forma muito rara de câncer pancreático que é curável através de cirurgia. Eu sofri a cirurgia e hoje eu estou bem.
         Isto foi o mais perto que eu cheguei de encarar a morte, e eu espero que seja o mais perto que eu chegue por algumas décadas mais. Tendo sobrevivido, hoje eu posso dizer isto a vocês com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito útil mas puramente intelectual:
        Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem ir para o Céu não querem morrer pra chegar lá. E mesmo assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca escapou a ela. E é como deveria ser, porque a Morte é muito provavelmente a melhor invenção da Vida. É o agente de mudança da Vida. Ela tira o velho do caminho pra dar espaço pro novo. Por enquanto o novo são vocês, mas algum dia não muito distante, vocês gradualmente vão se tornar os velhos e sair do caminho. Me desculpe por ser tão dramático, mas é totalmente verdade.
       Seu tempo é limitado, então não gaste vivendo a vida de outra pessoa. Não caia na armadilha do dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outra pessoa. Não deixe o ruído da opinião alheia sufocar sua voz interior. E mais importante, tenha coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário.
      Quando eu era jovem, havia uma maravilhosa publicação chamada “The Whole Earth Catalog” (O Catálogo de Toda a Terra), que era uma das bíblias da minha geração. Foi criada por um camarada chamado Stewart Brand não muito longe daqui, em Menlo Park, e ele deu vida à publicação com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores pessoais e da editoração eletrônica, então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras polaróides. Era tipo o Google formato brochura, 35 anos antes do Google aparecer: era idealista, e com abundância de recursos elegantes e idéias brilhantes.
      Stewart e sua equipe publicaram várias edições do “The Whole Earth Catalog”, e então quando seu papel estava cumprido, eles publicaram uma edição final. Era meados dos anos 70, e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa da edição final havia uma fotografia do amanhecer em uma estradinha de terra, do tipo em que você poderia ficar pegando carona se você for aventureiro. Embaixo dela estavam as palavras: “Stay Hungry. Stay Foolish.” Era a mensagem de despedida deles ao sair do ar. Stay Hungry. Stay Foolish. E eu tenho sempre desejado isso pra mim mesmo. E agora, ao vocês se formarem para começar outra vez, eu desejo isto a vocês.


a)      Faça uma reflexão da leitura.
b)      Em que pessoa está escrita
c)      Cite três informações que, de alguma forma, impressionaram você.
d)     O que ele precisou fazer para fundar a APPLE?
e)      Qual a  sensação de Jobs ao receber o diagnóstico  de uma doença?
f)       O que fez seguir em diante?
g)      Qual a mensagem que Steve deixa no final do texto?

TIRAS

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Identificar  o substantivo e seus determinantes.
  • Verificar por meio de atividades propostas a função semântico-estilística do substantivo e seus determinantes.
  • Observar e empregar determinados aspectos semânticos discursivos relacionados aos substantivos e seus determinantes.
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Classes de palavras: substantivo, adjetivo, artigo e pronomes.
Estratégias e recursos da aula
http://www.youtube.com/watch?v=5dwH2qsF248  
  • utilização do laptop UCA;
  • utilização de vídeos do youtube;
  • atividades realizadas em grupo ou duplas de alunos;
  • utilização de textos, imagens e vídeos veiculados na internet.
Aula 01 (50 minutos)
palavras
Disponível em:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcY0bxt7fmGfjATHH2AKgNqScuBlOZLmkZvuaUzNgk0_O7EjmkrtX2rwu3qOWinhm81wrdgKHR8reMFYT7rya6AXemXY1plwY3ngfHFAU0x7-GDJ1prlrqKLRVZMSl-FrXrrUg21ZUmyE/s1600/palavras.jpg
A temática desta aula trata-se dos determinantes do substantivo: palavras ou expressões que caracterizam os substantivos, produzindo determinados efeitos no texto. Podem ser de diversas classes gramaticais: adjetivos, locuções adjetivas, artigos, numerais e pronomes.
Atividade
1.  Para retomar o conceito de substantivo, o professor deverá solicitar a eles que acessem a página seguinte para assistirem ao vídeo sobre substantivo.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=ew0CdlyJ3_o
2. Os alunos deverão estar atentos ao vídeo para responder às questões seguintes:
a. Defina substantivo.
b. O substantivo classifica-se em: Comum /próprio; primitivo/ derivado e coletivo. Exemplifique cada caso.
c. Apresente exemplos para  a definição de substantivo apresentada abaixo:

  • Substantivos são palavras usadas para nomear os seres em geral e também as sensações, ações e sentimentos.

Aula 02 (50 minutos)
Atividade
1. O  professor deverá reproduzir para os alunos a cópia das tirinhas apresentadas abaixo. A seguir, os alunos, em dupla,  deverão responder às questões propostas.
Observação:
As atividades sobre as Tirinhas A e B estão disponíveis na página abaixo.  Os alunos deverão salvá-las em seus laptops, no Kword.
Disponível em:
http://www.megaupload.com/?d=JD2E2RPC
Tirinha A

Disponível em:
http://4.bp.blogspot.com/-S9spqcf8w6A/TcIJvfZWwrI/AAAAAAAAADs/5OeFQyOzTUE/s1600/h230608ph4.gif
Sobre a personagem Hagar:
Hagar, o Horrível: o protagonista Viking é um guerreiro que frequentemente tenta invadir a Inglaterra e outros países. Embora respeitado profissionalmente leva uma vida pessoal frustrada. Está sempre discutindo com a esposa Helga, que não está satisfeita com o padrão de vida que a família leva. Hagar não é só um guerreiro feroz, é também um homem de família: sobrevive de roubos em regiões distantes de seu lar, mas, quando chega em casa, torna-se manso diante de  sua esposa Helga, de  seu filho estudioso e sensível Hamlet e sua filha Honi, que vive apaixonada pelo trovador e noivo eterno, Lute. Ele se chama Hagar, o horrível, mas na verdade não assusta ninguém. Sua higiene pessoal é excepcionalmente deficiente e seu banho anual é um momento de celebrações.
Adaptado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hagar,_o_Horr%C3%ADvel
Questões sobre a tirinha
   “A reunião mensal do clube dos mentirosos irá terminar agora...”
a.  O  artigo a, empregado antes do substantivo reunião, particulariza ou generaliza  esse substantivo? Explique.
b.  Em ... "do clube dos mentirosos”: o que artigo o - presente nas contrações  prepositivas do (de + o ) e dos (de + os) – permite ao leitor saber sobre o clube a que Hagar se refere?
c. Que outro determinante, além do artigo foi empregado para caracterizar o substantivo reunião? Qual é a classe gramatical dessa palavra?
d. Observe:
“A reunião  do clube dos mentirosos irá terminar agora...”
“A reunião mensal do clube dos mentirosos irá terminar agora...”
Qual a diferença de sentido entre as frases acima? O que provocou essa diferença?
e. Compare:
A reunião do clube irá terminar agora...
A reunião do clube dos mentirosos irá terminar agora...
Na segunda frase, o que a locução adjetiva “dos mentirosos” informa sobre o substantivo clube?
2. Com base nas respostas dos itens anteriores, comente a afirmativa abaixo:
Os determinantes de um substantivo especificam  seu sentido, tornando mais preciso o sentido do enunciado onde ele se encontra.
Tirinha B
Hamlet 
Disponível em:
http://cursocontextual.wordpress.com/2011/02/15/compreender-e-interpretar-textos/charge-filho-do-hagar/
Sobre as personagens:
Honi: filha de Hagar e Helga, é linda, doce, alegre. Aos 16 anos de idade ainda não se casou, o que faz dela uma solteirona para os padrões da época. É uma moça ingênua, curiosa, dramática e está envolvida romanticamente com Lute, a única personagem que consegue ignorar o seu canto horrível. Ela também é uma guerreira Viking que, como seu pai, carrega sempre uma lança e escudo.
Hamlet: filho de Hagar e Helga, é um jovem inteligente, limpo, obediente, estudioso. Quase  sempre é visto lendo um livro, o que é irônico porque os livros não estavam disponíveis durante a época Viking. Ele não mostra nenhum interesse em se tornar um Viking, o que faz dele a vergonha da família. Mesmo quando Hagar obriga-o a praticar suas habilidades Vikings, ele o faz apenas para satisfazê-lo.
Adaptado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hagar,_o_Horr%C3%ADvel

Questões sobre a tirinha:
1.  Observe a fala de Honi, no primeiro quadrinho:
“Você  não é como os outros meninos Vikings”
a. É possível saber quais são os outros meninos a que Honi se refere? Explique.
b. Observe as frases abaixo e explique a diferença de sentido que há quando se emprega o artigo os antes do pronome indefinido outros.
“Você  não é como os outros meninos Vikings”
“Você  não é como outros meninos Vikings”
c. A partir da fala de Honi, no primeiro quadrinho, explique a afirmação abaixo:
Pronomes indefinidos são aqueles que se referem ao substantivo de modo vago, impreciso e genérico.
2. Observe o segundo quadrinho:
a. Quais adjetivos foram utilizados por Honi para caracterizar  seu namorado Lute?
b. A partir dos dados fornecidos por meio destes adjetivos, como podem ser caracterizados os outros garotos Vikings? Explique.

Aula 03 (50 minutos)  

Atividade
1.  O professor deverá solicitar aos alunos que acessem a página seguinte para assistirem ao vídeo   sobre o  poema Infância na voz de Carlos Drummond  de Andrade.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=D9hCuyTRef4
2. Após assistirem ao vídeo, os alunos, em dupla, deverão responder às questões propostas.
Observação:
As atividades sobre o poema Infância estão disponíveis na página abaixo. Os alunos deverão salvá-las  em seus laptops, no Kword.
Disponível em:
http://www.megaupload.com/?d=JD2E2RPC

Infância
Carlos Drummond de Andrade
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé

 Disponível em:
http://letras.terra.com.br/carlos-drummond-de-andrade/460647/

Questões sobre o poema:
1. Observe os dois primeiros versos da primeira estrofe:
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.

a. Quais são os determinantes dos substantivos pai e mãe? Qual a relação de sentido é estabelecida entre esses determinantes e os substantivos?  A que classe gramatical eles pertencem?
b. Pronomes possessivos são aqueles que indicam posse em relação às três pessoas  do discurso.
A que  pessoa  do discurso os pronomes meu e minha se referem?
2.  Identifique os adjetivos presentes na segunda estrofe. A seguir,  informe quais são substantivos determinados  por esses adjetivos.
3. Identifique no poema, um verso que comprove o isolamento do eu-lírico.
4. O eu-lírico percebe tardiamente o quanto a sua infância foi bela. Transcreva o verso que comprova esta afirmação.
4. Releia a última estrofe do poema:
a. A que o poeta compara a sua história?
b.  Os adjetivos estão diretamente relacionados  com a forma  como vemos o mundo.Como o poeta vê a sua infância? Qual é o adjetivo que caracteriza a história  da infância do eu-lírico?
6. Discuta com seu colega e responda: quais são as classes de palavras que atuam como determinantes do substantivo nos textos?

Aula 04 (50 minutos)

Atividade

Produção de texto

O professor deverá apresentar aos alunos a seguinte proposta de produção de texto:
1. No poema, Infância, Carlos Drummond de Andrade resgata a essência de sua infância, vivida na fazenda ao lado dos pais, onde viveu bons e inesquecíveis momentos.
Assim como Drummond, produza um poema, resgatando a sua infância. Busque em sua memória elementos marcantes dessa época não tão distante. Lembre-se de recorrer aos determinantes do substantivo para especificar o sentido preciso no contexto, por exemplo, os adjetivos que vão revelar o modo como você vê, hoje, a sua infância.
2.  Em grupo, os alunos deverão ler entre si os poemas produzidos. E, a seguir, eles deverão montar uma apresentação no Kpresenter, destacando em cada poema os determinantes do substantivo utilizados na produção do texto.
Recursos Complementares
1.  Se os alunos já estiverem estudando a estrutura do período simples, o professor poderá utilizar o vídeo seguinte para abordar a função sintática dos determinantes do substantivo.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=5dwH2qsF248
2. Os alunos poderão conhecer a história da família do Hagar, assistindo aos vídeos - Hagar, o Horrível - parte 1 e 2, disponíveis na página:
http://rimarcondes.wordpress.com/2011/08/03/hagar-o-quase-horrivel/
Avaliação
A partir das atividades desenvolvidas, os alunos  poderão ser avaliados pontualmente. Para isso, o professor deverá observar a participação deles durante as atividades realizadas em dupla e em grupo, verificando principalmente se eles conseguiram empregar os determinantes do substantivo, observando determinados aspectos semânticos discursivos, principalmente na produção de um poema sobre a infância.

locucao verbal

Atividade 1 - Leitura e compreensão do texto "Agências criam 'cidade mais limpa'"
Alunos dispostos em círculo.
Professor, solicite aos alunos que, por meio de seus laptops, acessem a internet [Metasys >Iniciar > Aplicativos > Internet Firefox ou clique no ícone do navegador disponível na área de trabalho] e digitem na barra de navegação o seguinte endereço: < http://www.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36639&sid=2>.  Ali eles devem ler o texto abaixo:

 Agências 23.01.2007 | 12:14
Agências criam 'cidade mais limpa'
Propaganda & Marketing propõe uma homenagem a São Paulo inspirada no "Cidade Limpa"
Vários caminhos a refletir. O tema "Cidade Limpa", proposto pelo Propaganda & Marketing para a criação de peças exclusivas do aniversário da cidade de São Paulo, que está completando 453 anos, inspirou os publicitários da Famiglia, Leo Burnett, Lew'Lara, McCann Erickson, W/Brasil e Y&R a criarem peças participativas, de tom social, de incentivo à continuidade da "limpeza" na cidade e até no próprio segmento de publicidade. A McCann criou o site SOSP, que vai transformar em projeto, com patrocínio da própria agência, as dez melhores idéias sugeridas por internautas para ajudar a melhorar a cidade. Famiglia e Lew'Lara também questionam os indicadores sociais da cidade. O vp de criação da Lew'Lara, Marco Versolato, afirmou que a agência preferiu não tomar partido em relação à polêmica lei "Cidade Limpa" e levantou outro ponto de reflexão. "Legal tirar os outdoors. Mas que cidade a gente vai ter?", questionou. O sócio-presidente da Famiglia, Atila Francucci, afirmou que é um bom momento para discutir os aspectos sociais da cidade. "O argumento Cidade Limpa é muito válido mas não é só isso. A cidade tem de ser limpa da miséria, de pobreza". A Y&R brincou com a figura do bandeirante paulista Borba Gato, que ficou caracterizado na peça como um militante do movimento "Cidade Limpa" ao segurar uma vassoura. O vice-presidente de criação da Leo Burnett Brasil, Ruy Lindenberg, acha que a cidade está horrível. "Não vejo prejuízos com a retirada da propaganda da cidade. Vejo benefício. Mas não é só isso. A cidade vai ficar mais feia", afirmou. Ele acredita que deve haver uma remodelagem arquitetônica de São Paulo. E analisa que seria mais produtivo replanejar em vez de simplesmente "ficar gritando para não mexer em outdoor". O vp de criação da Y&R, Tomás Lorente, acredita também que "a cidade precisa de mais coisas". Para terminar, o diretor de criação da W/Brasil, Rui Branquinho: "Cidade limpa é sinal de desenvolvimento. Propaganda boa também".


INFORMAÇÃO IMPORTANTE A SER COMENTADA  COM OS ALUNOS: 'Cidade limpa' é a expressão pela qual ficou conhecida  uma lei que passou a vigorar em 2007. Trata-se da Lei Municipal 14223, de 26 de setembro de 2006, proposta pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que  pretende combater a poluição visual, regulando a formatação e a instalação de outdoors na cidade.  
Após a leitura silenciosa e individual do texto, os alunos devem responder às seguintes perguntas em seus cadernos:
1. Os publicitários não têm a mesma opinião sobre a lei conhecida pela expressão 'Cidade limpa'. Cite 2 diferentes posições sobre o assunto que aparecem no texto.
2. Qual é o principal argumento usado pelos publicitários para discutir o problema da "limpeza" da cidade de São Paulo?
3. Por que a lei 'Cidade limpa' tornou-se uma polêmica?
Professor, as questões têm o objetivo de ajudar os alunos a fazerem uma leitura crítica dos outdoors que serão apresentados na atividade 3. Essa leitura crítica é fundamental para que eles possam perceber os efeitos do uso de locuções verbais naqueles contextos.
Escolha 3 alunos para lerem suas respostas. A cada resposta em voz alta, pergunte ao restante da turma se há respostas diferentes daquela que o colega deu. Valorize, ao máximo, as respostas formuladas pelos alunos, sempre destacando a necessidade de refletir sobre o tema abordado no texto. Não se trata de uma correção de respostas certas ou erradas, mas uma recolha de respostas que podem ser complementadas com os comentários de diferentes alunos.
Atividade 2 - Verbo e locução verbal
 Alunos dispostos em círculo.

O que é uma locução verbal?
A locução verbal é o conjunto formado de um verbo auxiliar + um verbo principal.O verbo principal, último termo da locução, vem sempre na forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio) e traz a ação principal que se quer transmitir.
Qual é a diferença entre verbo e locução verbal?
Verbos e locuções verbais expressam ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza. A diferença é que, para expressar tais processos, no caso da locução verbal, são usadas mais de uma palavra. Assim, ao invés de dizermos "Você dança muito bem" (dança: verbo), quando usamos locução verbal, dizemos "Você está dançando muito bem" (está: verbo auxiliar + dançando: verbo principal no gerúndio).

 
 
 
Solicite que um aluno leia a ficha em voz alta. Exponha aos alunos que não há diferença de categoria entre verbo e locução verbal. Trata-se da mesma classe de palavra, mas que pode gerar sentidos distintos e específicos. Peça a eles que formulem mais exemplos de frases em que apareçam locuções verbais. Dos exemplos citados, escolha 10 frases, copie-as no quadro, destacando as locuções verbais com giz colorido.
Explique-lhes que os objetivos da aula são: identificar a presença de locuções verbais em outdoors e investigar o efeito de terem sido utilizadas locuções verbais, e não verbos, como forma de expressão.

 Atividade 3 - Lendo outdoors 
Alunos organizados em duplas. Apenas 1 laptop da dupla deve ser conectado à internet.
Professor, oriente os alunos para que leiam o texto verbal e o texto não verbal que compõem os 3 outdoors abaixo reproduzidos, os quais devem ser acessados no seguinte endereço:  < http://www.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36639&sid=2>.

      1

Vamos discutir o número de outdoors em São Paulo? Vamos.
Vamos discutir o que é prioridade tirar das ruas? Vamos?

2

Com menos outdoors nas ruas, você pode ver melhor a cidade.
5

Só banho de chuva não iria deixar a cidade mais limpa.

Após a leitura silenciosa dos outdoors, os alunos devem comentar, brevemente, os outdoors com o colega ao lado. Após alguns minutos, oriente-os a responder às seguintes questões:


 Após ler o texto "Agências criam 'cidade mais limpa'" e a explicação sobre verbo e locuções verbais, observe atentamente os outdoors reproduzidos no site < http://www.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36639&sid=2>. Depois, responda às questões abaixo:

1. Identifique as locuções verbais presentes nos 3 outdoors.
2. Copie as frases presentes nos 3 outdoors, trocando as locuções verbais por verbos.
3. Compare as frases originais, usando locuções verbais, com as frases reescritas, usando verbos. O sentido de cada uma delas permanece igual? Justifique sua resposta.
4. Se você estivesse na rua e lesse os 3 outdoors, você preferiria ler os textos com locuções verbais ou com verbos? Justifique sua preferência.
5. Se você fosse o publicitário que criou os 3 outdoors, como você explicaria o motivo pelo qual você escolheu utilizar locuções verbais?

Professor, a expectativa é que os alunos consigam perceber que o uso de locuções verbais (vamos discutir; pode ver; iria deixar) deixa as frases mais leves, mais sugestivas. Se fossem usados verbos (discutamos; vê; deixaria), as frases seriam mais contundentes, impondo ao leitor uma ideia. Faça uma reflexão com os alunos, ponderando que é uma característica da linguagem publicitária valer-se de recursos para aproximar os leitores, para chamar a sua atenção, sem, no entanto, confrontá-lo.

Recursos Complementares

Sobre a polêmica Lei Cidade Limpa, que regulamenta as características dos outdoors e orienta sua instalação, leia o texto “Outdoor – produção e veiculação”, disponível em http://outdoor-dicas.blogspot.com/2010/03/programa-cidade-limpa-criado-na-capital.html.

Avaliação


A avaliação será realizada pelo professor, com base no seguinte trabalho a ser solicitado aos alunos: 
Atividade avaliativa
Usando o software WxCam, cujo link está disponível na área de trabalho dos laptops UCA, em grupos de 3 componentes, os alunos devem fotografar outdoors que considerarem inadequados, que "sujem" a cidade. Depois de capturar as imagens dos outdoors inadequados, cada grupo deverá escolher apenas 1 imagem, a qual será mostrada aos colegas, por meio da troca de laptops em sala.
Após algumas rodadas de troca de laptops, os grupos devem criar um texto de conscientização sobre a importância do combate à poluição visual. Além de ser curto e criativo, deve conter, pelo menos, uma locução verbal para modalizar o discurso e conquistar os leitores.
Os textos produzidos pelos grupos devem ser apresentados para a sala toda, por meio de sua edição no KPresenter [Iniciar > Aplicativos > Suíte de Escritório > KPresenter]. Visto que os textos de outdoors são curtos, cada grupo terá 3 minutos para apresentar e comentar sua proposta.
 
 
 A avaliação poderá ser considerada satisfatória, se os alunos conseguirem problematizar a presença dos outdoors na cidade e redigir um texto para uma campanha de conscientização sobre o problema da poluição visual, fazendo uso adequado de locuções verbais para chegar mais próximo dos leitores, modalizando o discurso.

locucao verbal

Atividade 1 - Leitura e compreensão do texto "Agências criam 'cidade mais limpa'"
Alunos dispostos em círculo.
Professor, solicite aos alunos que, por meio de seus laptops, acessem a internet [Metasys >Iniciar > Aplicativos > Internet Firefox ou clique no ícone do navegador disponível na área de trabalho] e digitem na barra de navegação o seguinte endereço: < http://www.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36639&sid=2>.  Ali eles devem ler o texto abaixo:

 Agências 23.01.2007 | 12:14
Agências criam 'cidade mais limpa'
Propaganda & Marketing propõe uma homenagem a São Paulo inspirada no "Cidade Limpa"
Vários caminhos a refletir. O tema "Cidade Limpa", proposto pelo Propaganda & Marketing para a criação de peças exclusivas do aniversário da cidade de São Paulo, que está completando 453 anos, inspirou os publicitários da Famiglia, Leo Burnett, Lew'Lara, McCann Erickson, W/Brasil e Y&R a criarem peças participativas, de tom social, de incentivo à continuidade da "limpeza" na cidade e até no próprio segmento de publicidade. A McCann criou o site SOSP, que vai transformar em projeto, com patrocínio da própria agência, as dez melhores idéias sugeridas por internautas para ajudar a melhorar a cidade. Famiglia e Lew'Lara também questionam os indicadores sociais da cidade. O vp de criação da Lew'Lara, Marco Versolato, afirmou que a agência preferiu não tomar partido em relação à polêmica lei "Cidade Limpa" e levantou outro ponto de reflexão. "Legal tirar os outdoors. Mas que cidade a gente vai ter?", questionou. O sócio-presidente da Famiglia, Atila Francucci, afirmou que é um bom momento para discutir os aspectos sociais da cidade. "O argumento Cidade Limpa é muito válido mas não é só isso. A cidade tem de ser limpa da miséria, de pobreza". A Y&R brincou com a figura do bandeirante paulista Borba Gato, que ficou caracterizado na peça como um militante do movimento "Cidade Limpa" ao segurar uma vassoura. O vice-presidente de criação da Leo Burnett Brasil, Ruy Lindenberg, acha que a cidade está horrível. "Não vejo prejuízos com a retirada da propaganda da cidade. Vejo benefício. Mas não é só isso. A cidade vai ficar mais feia", afirmou. Ele acredita que deve haver uma remodelagem arquitetônica de São Paulo. E analisa que seria mais produtivo replanejar em vez de simplesmente "ficar gritando para não mexer em outdoor". O vp de criação da Y&R, Tomás Lorente, acredita também que "a cidade precisa de mais coisas". Para terminar, o diretor de criação da W/Brasil, Rui Branquinho: "Cidade limpa é sinal de desenvolvimento. Propaganda boa também".


INFORMAÇÃO IMPORTANTE A SER COMENTADA  COM OS ALUNOS: 'Cidade limpa' é a expressão pela qual ficou conhecida  uma lei que passou a vigorar em 2007. Trata-se da Lei Municipal 14223, de 26 de setembro de 2006, proposta pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que  pretende combater a poluição visual, regulando a formatação e a instalação de outdoors na cidade.  
Após a leitura silenciosa e individual do texto, os alunos devem responder às seguintes perguntas em seus cadernos:
1. Os publicitários não têm a mesma opinião sobre a lei conhecida pela expressão 'Cidade limpa'. Cite 2 diferentes posições sobre o assunto que aparecem no texto.
2. Qual é o principal argumento usado pelos publicitários para discutir o problema da "limpeza" da cidade de São Paulo?
3. Por que a lei 'Cidade limpa' tornou-se uma polêmica?
Professor, as questões têm o objetivo de ajudar os alunos a fazerem uma leitura crítica dos outdoors que serão apresentados na atividade 3. Essa leitura crítica é fundamental para que eles possam perceber os efeitos do uso de locuções verbais naqueles contextos.
Escolha 3 alunos para lerem suas respostas. A cada resposta em voz alta, pergunte ao restante da turma se há respostas diferentes daquela que o colega deu. Valorize, ao máximo, as respostas formuladas pelos alunos, sempre destacando a necessidade de refletir sobre o tema abordado no texto. Não se trata de uma correção de respostas certas ou erradas, mas uma recolha de respostas que podem ser complementadas com os comentários de diferentes alunos.
Atividade 2 - Verbo e locução verbal
 Alunos dispostos em círculo.

O que é uma locução verbal?
A locução verbal é o conjunto formado de um verbo auxiliar + um verbo principal.O verbo principal, último termo da locução, vem sempre na forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio) e traz a ação principal que se quer transmitir.
Qual é a diferença entre verbo e locução verbal?
Verbos e locuções verbais expressam ação, estado, mudança de estado ou fenômeno da natureza. A diferença é que, para expressar tais processos, no caso da locução verbal, são usadas mais de uma palavra. Assim, ao invés de dizermos "Você dança muito bem" (dança: verbo), quando usamos locução verbal, dizemos "Você está dançando muito bem" (está: verbo auxiliar + dançando: verbo principal no gerúndio).

 
 
 
Solicite que um aluno leia a ficha em voz alta. Exponha aos alunos que não há diferença de categoria entre verbo e locução verbal. Trata-se da mesma classe de palavra, mas que pode gerar sentidos distintos e específicos. Peça a eles que formulem mais exemplos de frases em que apareçam locuções verbais. Dos exemplos citados, escolha 10 frases, copie-as no quadro, destacando as locuções verbais com giz colorido.
Explique-lhes que os objetivos da aula são: identificar a presença de locuções verbais em outdoors e investigar o efeito de terem sido utilizadas locuções verbais, e não verbos, como forma de expressão.

 Atividade 3 - Lendo outdoors 
Alunos organizados em duplas. Apenas 1 laptop da dupla deve ser conectado à internet.
Professor, oriente os alunos para que leiam o texto verbal e o texto não verbal que compõem os 3 outdoors abaixo reproduzidos, os quais devem ser acessados no seguinte endereço:  < http://www.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36639&sid=2>.

      1

Vamos discutir o número de outdoors em São Paulo? Vamos.
Vamos discutir o que é prioridade tirar das ruas? Vamos?

2

Com menos outdoors nas ruas, você pode ver melhor a cidade.
5

Só banho de chuva não iria deixar a cidade mais limpa.

Após a leitura silenciosa dos outdoors, os alunos devem comentar, brevemente, os outdoors com o colega ao lado. Após alguns minutos, oriente-os a responder às seguintes questões:


 Após ler o texto "Agências criam 'cidade mais limpa'" e a explicação sobre verbo e locuções verbais, observe atentamente os outdoors reproduzidos no site < http://www.propmark.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36639&sid=2>. Depois, responda às questões abaixo:

1. Identifique as locuções verbais presentes nos 3 outdoors.
2. Copie as frases presentes nos 3 outdoors, trocando as locuções verbais por verbos.
3. Compare as frases originais, usando locuções verbais, com as frases reescritas, usando verbos. O sentido de cada uma delas permanece igual? Justifique sua resposta.
4. Se você estivesse na rua e lesse os 3 outdoors, você preferiria ler os textos com locuções verbais ou com verbos? Justifique sua preferência.
5. Se você fosse o publicitário que criou os 3 outdoors, como você explicaria o motivo pelo qual você escolheu utilizar locuções verbais?

Professor, a expectativa é que os alunos consigam perceber que o uso de locuções verbais (vamos discutir; pode ver; iria deixar) deixa as frases mais leves, mais sugestivas. Se fossem usados verbos (discutamos; vê; deixaria), as frases seriam mais contundentes, impondo ao leitor uma ideia. Faça uma reflexão com os alunos, ponderando que é uma característica da linguagem publicitária valer-se de recursos para aproximar os leitores, para chamar a sua atenção, sem, no entanto, confrontá-lo.

Recursos Complementares

Sobre a polêmica Lei Cidade Limpa, que regulamenta as características dos outdoors e orienta sua instalação, leia o texto “Outdoor – produção e veiculação”, disponível em http://outdoor-dicas.blogspot.com/2010/03/programa-cidade-limpa-criado-na-capital.html.

Avaliação


A avaliação será realizada pelo professor, com base no seguinte trabalho a ser solicitado aos alunos: 
Atividade avaliativa
Usando o software WxCam, cujo link está disponível na área de trabalho dos laptops UCA, em grupos de 3 componentes, os alunos devem fotografar outdoors que considerarem inadequados, que "sujem" a cidade. Depois de capturar as imagens dos outdoors inadequados, cada grupo deverá escolher apenas 1 imagem, a qual será mostrada aos colegas, por meio da troca de laptops em sala.
Após algumas rodadas de troca de laptops, os grupos devem criar um texto de conscientização sobre a importância do combate à poluição visual. Além de ser curto e criativo, deve conter, pelo menos, uma locução verbal para modalizar o discurso e conquistar os leitores.
Os textos produzidos pelos grupos devem ser apresentados para a sala toda, por meio de sua edição no KPresenter [Iniciar > Aplicativos > Suíte de Escritório > KPresenter]. Visto que os textos de outdoors são curtos, cada grupo terá 3 minutos para apresentar e comentar sua proposta.
 
 
 A avaliação poderá ser considerada satisfatória, se os alunos conseguirem problematizar a presença dos outdoors na cidade e redigir um texto para uma campanha de conscientização sobre o problema da poluição visual, fazendo uso adequado de locuções verbais para chegar mais próximo dos leitores, modalizando o discurso.

sábado, 8 de outubro de 2011

ADEUS STEVE JOBS





ADEUS STEVE JOBS

Uma das figuras mais influentes de nossos tempos morreu nesta quarta-feira. Steve Jobs foi mais que um empresário. Mais do que o inventor de produtos campeões de vendas. Jobs mudou a forma como o mundo encara, consome e se relaciona com a tecnologia.
Lutando há vários anos contra um tipo raro e agressivo de câncer no pâncreas, Jobs já estava afastado do comando da Apple desde agosto desse ano. Sempre discreto quanto a sua doença, tudo o que o mundo sabia era por meio de fotos vazadas na imprensa, mostrando o empresário magro e abatido.
A notícia da morte de Jobs deixou fãs e amigos abalados pelo mundo todo. “O mundo raramente vê alguém com um impacto tão profundo quanto Steve, impacto que será sentido por muitas gerações. Para aqueles que tiverem  sorte de trabalhar com ele, foi uma honra insanamente grande. Eu vou sentir muita falta de Steve”, disse Bill Gates em entrevista ao site da revista Wired.

Steve Jobs foi responsável por fazer do computador um objeto possível de ser utilizado por pessoas comuns nos anos 70. E transformou tudo isso mais uma vez nos anos 2000, quando colocou no mercado o revolucionário iPhone.
Também é ele um dos homens que tiraram a Pixar do campo das ideias, transformando o estúdio de animação numa fábrica infalível de filmes incríveis, personagens inesquecíveis e muito dinheiro.
Para te ajudar a entender um pouco mais sobre esse grande gênio, nós vamos presentear cinco sortudos, em parceria com a editora Agir, com o livro “A Cabeça de Steve Jobs”, de Leander Kahneyt.